segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Circo da Fórmula 1



Porque uma pessoa assiste as corridas de Fórmula 1? Pelo fascínio pelo desenvolvimento da tecnologia? Pela competitividade? Pelo desfile das lindas mulheres que rodeiam as provas? Porque é fã do Galvão Bueno? Pelo estilo de vida dos vinte playboys batendo pega na pista? Porque seu pai, seus tios e todos à sua volta assistiam quando essa pessoa era uma criança?

Bom, acho que por todos esses motivos. No entanto, Nelson Piquet (o pai) deu a dica da pitada que deve ser acrescentada ao rol citado acima: pela possibilidade de alguém se estrepar.

Quando sofreu um terrível acidente na Fórmula Indy, Piquet foi indagado sobre o que deveria ser feito para as provas serem mais seguras. Simplesmente respondeu, com a irreverência que ainda lhe é peculiar: "Meu irmão, os caras estão correndo a 300 quilômetros por hora. Como isso pode ser seguro? As pessoas só vão lá, pagam ingressos, compram produtos, porque sabem que alguma coisa pode acontecer."

Concordo com ele. Desafiar a morte é o principal atributo desses homens de macacão. Quando um acidente como o do Felipe acontece, fica claro o caráter globo da morte da coisa e a nossa fixação pelo trágico.

Estimo melhoras ao Felipe Massa.

p.s.: sempre torci pro Senna. Aprendi a admirar o Piquet depois de velho.

2 comentários:

Anônimo disse...

Senna era playboy; Piquet o estrategista, que sabia regular um carro, que criou estratégias usadas até os dias de hoje, que punha o regulamento debaixo do braço para ser campeão do mundo chegando em 2º, em 3º, pois não precisa se arriscar mais que isso e bater no muro, como fez Senna, com não sei quantos segundos de vantagem para o carro detrás... saudações, Gustavo Rocha

Anônimo disse...

E ninguém comenta sobreo Barrichelo... Poxa...