Minha vez de dar uma dica musical aqui no blog. O João Antunes anda querendo montar um trio de jazz com guitarra, baixo e bateria. Pois então, esse disco é uma aula de jazz, ou melhor, de música instrumental brasileira, como o próprio João gosta de falar. A diferença é que o instrumental vem acompanhado de letras fantásticas. Waly Salomão, Gilberto Gil e Luiz Melodia são alguns dos letristas do disco. 'Jards Macalé (1972)' é o disco de estréia dessa figurinha carimbada da MPB. O instrumental é composto basicamente de violão, baixo e bateria. Nem por isso o som fica vazio, a cozinha é de primeiríssima qualidade e o violãozinho é o cão de saia chupando manga embaixo da goiabeira!(como diria meu amigo ChXico). Sonzeira que dá gosto de ouvir! Um disco que deve ser usado com parcimônia e que recomendo para ser ouvido sozinho. Não consegui a ficha técnica do disco. Peço oficialmente a ajuda de alguém que possa contribuir com ela.
aquele abraço
Faixas
1) Farinha do desprezo
(Capinan, Jards Macalé)
2) Revendo amigos
(Jards Macalé, Waly Salomão)
3) Mal secreto
(Jards Macalé, Waly Salomão)
4) 78 Rotações
(Capinan, Jards Macalé)
5) Movimento dos barcos
(Capinan, Jards Macalé)
6) Meu amor me agarra & geme & treme & chora & mata
(Capinan, Jards Macalé)
7) Let's play that
(Jards Macalé, Torquato Neto)
8) Farrapo humano
(Luiz Melodia)
9) A morte
(Gilberto Gil)
10) Hotel das estrelas
(Duda, Jards Macalé)
É um disco que também que não consegui achar pra comprar.
O link para baixar consegui no blog 'poeira e cantos' que aliás é bem legal e vale a pena ser visitado.
http://poeiraecantos2.blogspot.com/2010/01/jards-macale-1972.html
5 comentários:
Cristiano, lembrei do disco Transa do Caetano Veloso, de 1972, gravado em londres na época do exílio. A direção musical é do Jards Macalé. Talvez o disco mais lindo e contundente do Caetano - Triste Bahia (poesia do Gregório de Matos), Mora na Filosofia do Monsueto... Os arranjos são de Jards Macalé, Tutti Moreno, Moacyr Albuquerque e Áureo de Sousa (Wikipédia). Tem um batido diferente, repetição insistente que aumenta a intensidade e muda o significado dos versos. Teve muito de Macalé.
Com certeza, cara! O Jards Macalé gravou o disco debut dele quando voltou de Londres. Por isso o espírito desse tempo paira no som. Visite depois o post do meu colega Afonso, aqui mesmo no Las Mamas, entitulado o Transa do Gilberto Gil, ou algo do tipo. Lá tem um disco do Gil com o mesmo Zeitgeist. Depois o Jards rompeu com essa galera por considerar os baianos imperialistas demais. Viva ACM!!! hehehe
Sano,
Está precisando dar uma "garimpada" lá em casa.
Temos os CD's:
Transa - Caetano
Macao - Jards Macalé
Real Grandeza - Jards Macalé
Amor,Ordem & Progresso - Jards Macalé
Macalé canta Moreira - Jards Macalé
Pode deixar, Seu Rafa!
Qualquer dia apareço por lá.
beijo
Consegui
Jards Macalé - violão e voz
Lanny Gordin - violão solo e baixo
Tutti Moreno - bateria
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