segunda-feira, 26 de maio de 2008
E O CARA ESTÁ PREOCUPADO COM AS UVAS!!!
domingo, 25 de maio de 2008
GRICKLE
Esta é uma animação do Grickle, que descobri nas minhas andanças pelo Youtube, e fiquei fã.
São situações quase que surrealistas, retratadas com um humor negro, fino e inteligente.
Sempre que estou tendendo a levar a vida a sério demais e, por consequência, dando aos meus problemas uma dimensão muito maior do que o efêmero da vida supõe, dou uma conferida nas animações dele, para lembrar que, quando tentamos dar um sentido e uma seriedade muito grande a esta bobagem maravilhosa que é a vida, corremos o risco de parecer insanos e estúpidos.
O endereço do Canal dele no Youtube é http://www.youtube.com/user/grickle?ob=1 .
quarta-feira, 21 de maio de 2008
ENTRADA FRANCA
terça-feira, 20 de maio de 2008
NA COZINHA COM GILBERTO GIL
O cineasta Andrucha Waddington captou, com seu celular, o momento em que Gilberto Gil apresentava sua nova criação, a música "Banda Larga Cordel".
GILBERTO GIL - BANDA LARGA CORDEL
Há pouco tempo encontrei uma chamada de reportagem que dizia: "Gilberto Gil Defende A Música Livre", interessado fui ler a pequena entrevista, concedida de Barcelona, aonde fazia show, e encontrei apenas uma postura "em cima do muro". Gil praticamente repetia o Artigo XXVII da Declaração dos Direitos Humanos, ou seja, defendia que todos tinham o direito de ter acesso livre à música e outras manifestações culturais, mas os criadores tinham o direito de receber pelas suas obras, sem acrescentar nada de novo à questão.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
NINE INCH NAILS - THE SLIP
terça-feira, 13 de maio de 2008
DICA: 1 BIENAL DO LIVRO DE MINAS
MOVIMENTO DOS SEM MÚSICA?
Está claro que a reprodução, distribuição ou venda de propriedade intelectual sem a autorização do autor, mesmo sem fins lucrativos, é ilegal (vide o artigo Direitos Autorais sobre a Música na Internet escrito por Daniela Schaun Jalil advogada e membro da Comissão Especial da Propriedade Imaterial da OAB/SP, http://www2.uol.com.br/direitoautoral/artigo0804b.htm ). Está tão claro quanto isso que o fato de ser contra lei não seja impedimento para que a utilização sem autorização esteja escancarada para qualquer um que possua um programa como o emule, freqüente o orkut ou saiba minimamente utilizar as ferramentas de busca da google.
É certo que a indústria fonográfica que aparece vitimizada nos meios de comunicação como falida e sedenta de justiça possui seus pecados. A relação de exploração que estabeleceu com os artistas e a tática de mercado que tenta homogeneizar os ouvidos do público são alguns deles. A estratégia de defesa adotada por ela envolve a criminalização do fenômeno e a transformação dos piratas em inimigos da tradicional família brasileira.
A esfera do direito não coincide com a da moral, possui apenas uma interseção com ela. Grandes atos revolucionários começaram com atitudes ilegais. O MST, por exemplo, conseguiu avanços na luta pela reforma agrária através de atos fora da lei, partindo do pressuposto de que sem essa pressão e através apenas das negociações dentro da legalidade seus esforços seriam abafados pelos detentores do poder.
Dessa forma, seriam os piratas os fundadores do Movimento dos Sem Música? Não vejo tanta consciência ou fundamentação nessas pessoas para pensar isso. Algumas exceções à parte, a maioria busca apenas a facilidade e a gratuidade do serviço e a revolução ocorre às cegas, fato que não a desvaloriza, principalmente em tempos de globalização e relativismos sem sentido.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
PIRATARIA x MÚSICA LIVRE
1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
2. Toda pessoa tem o direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
A impressionante revolução digital dos últimos anos trouxe novos paradigmas, que nos pegou de surpresa, e nos deixou sem resposta para algumas questões. A legislação sobre direitos autorais, por exemplo, parece não dar conta de uma nova realidade no mundo virtual. A "first sale doctrine", que era utilizada na época das fitas K7, era uma teoria que limitava o direito do autor à primeira venda, assim, depois que a obra física (livro, vinil, etc) era adquirido, o que o comprador fizesse com ela (doar, vender, emprestar, etc), era problema dele, porém havia um produto físico, muito difícil de ser reproduzido, hoje, com os avanços tecnológicos, o maior problema é a obra independente da mídia, pois é muito mais fácil e barato produzir uma cópia do produto físico, com qualidade muito próxima da original, assim essa doutrina parece não mais responder às novas questões.
Há defensores da liberação total das obras e os defensores da repressão e de uma legislação mais rígida. Em geral, os dois lados tendem a radicalizar e ambos têm argumentos muito fortes, que acabam dificultando uma saída conciliadora. Mas uma coisa é certa, uma mudança muito grande, que afetou grandes interesses econômicos, ocorreu, e uma saída, que não deixe marcas, será muito difícil.
Para exemplificar um lado, na Suécia, aonde as leis são mais brandas, surgiu uma organização chamada Piratebyran (http://piratbyran-in-eng.blogspot.com/), que deu origem ao "maior tracker BitTorrent do mundo" o Piratebay (http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Pirate_Bay) e ao Partido Pirata (http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Pirata), que, por pouco, não conseguiu uma cadeira no Parlamento Sueco em 2006, ano de sua criação.
Do outro lado temos, por exemplo, a indústria fonográfica, que vem tentando, principalmente pela repressão legal, diminuir suas perdas. Em 2005 a Sony BMG lançou um programa, incorporado aos CD´s de áudio, que limitava as cópias do mesmo e não permitia a conversão para MP3, porém, no mesmo ano, a empresa desistiu da iniciativa, devido aos efeitos colaterais. Mesmo uma iniciativa mais moderna, o DRM (do inglês administração de direitos autorais), que limita o número de cópias de músicas adquiridas em lojas legais, tem sofrido severas críticas e tem caído em desuso.
Um dos dados interessantes que têm surgido, é que o download de músicas é um grande divulgador, tanto de artistas novos, quanto dos já consagrados e esta prática não é tão prejudicial às vendas, quanto se imaginava. Dentro deste cenário, vários artistas têm disponibilizado suas obras para download gratuito e a iniciativa da Creative Commons (http://www.creativecommons.org.br/) parece acenar como uma saída mais conciliadora entre artistas e público, apesar de ainda prejudicar em muito a indústria fonográfica.
Abaixo vão alguns links interessantes para pesquisa:
http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2008/03/20/ult4213u367.jhtm
http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2007/11/05/ult4213u182.jhtm
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/112005/14112005-1.shl
http://www.direitonet.com.br/artigos/x/23/29/2329/http://w3.bsa.org/brazil/antipiracy/Internet-Piracy.cfm
http://www.istf.com.br/vb/showthread.php?t=9770
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20321.shtml
A ilustração do post é de autoria do nosso grande amigo Fabiano Cerqueira Abdanur.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
SIMBOLIZAR, SIM BLOGALIZAR, GLOBALIZAR
Será que somos o estágio mais avançado da humanidade, o ponto aonde a Ciência está prestes a decifrar o código da vida e, finalmente, nos libertar de toda a angústia?
O fato é que a Ciência, através da tecnologia, nos presenteou com muitas ferramentas fantásticas, apesar dos efeitos colaterais, que ela falhou em prever, pelo simples fato de se colocar em uma posição maior do que realmente é, uma excelente fabricante de ferramentas.
Os povos antigos não eram assim tão "arcaicos". Fico surpreso, como iluminista arrogante que já fui e do qual ainda guardo muitos trejeitos, de constatar que eles tinham uma capacidade imensa de simbolização, por isso nos deixaram tantas estórias, para sentir. E ainda continuamos atrás da História, para explicar.
Então vamos "blogar", vamos juntar o arcaico com o novo, vamos sentir e elaborar, vamos jogar conversa fora na Internet, já que estamos cada vez mais sem tempo, por causa das invenções para economizar tempo.