Interessei-me pela matéria no caderno de ciências da Folha de São Paulo desta segunda-feira: “Inglaterra poderá fazer vinho ‘francês’ em 2080”. O primeiro pensamento foi: "What a hell...?" Lendo a matéria descobri que essa renomada figura aí do lado está prevendo que,com o aquecimento global e as conseqüentes mudanças climáticas na terra da rainha, o ambiente será propício para o cultivo de uvas do tipo cabernet e merlot, cultivadas até hoje em sítios com o clima do sul da França. Putz! O cara é realmente otimista! Imaginem: “O mundo está fudido, catástrofes naturais são comuns, caos social, brigas por recursos naturais, mas aqui na Inglaterra se bebe o melhor vinho do mundo”. Brincadeira, hein?
esse post foi produzido ao som do Lenine, mais especificamente do disco "o dia em que faremos contato".
Um comentário:
Ao ler este Post, duas reações foram imediatas, primeira, tenho que fazer um comentário, segunda, paralisia e boca aberta. Após me recuperar, resolvi ler a matéria, para me informar melhor, pode ser um equívoco, não vamos pegar informações partidas e nos deixar levar por pré conceitos. Mas é isso mesmo, e o renomado aí do lado é Richard Selley, um pesquisador e "Emeritus Professor of Geology and Senior Research Fellow at Imperial College London". É certo que nem o Rick, nem nós, provavelmente teremos o enorme prazer de saborear os finos vinhos ingleses do século XXII, mas também é certo que as probabilidades da nobre ilha bretã, que já resistiu a tantas tentativas de invasão, sobreviver para produzir as finas uvas, não são tão grandes assim.
Num cenário tão incerto, quanto o aquecimento global, aonde os mais otimistas dizem que vai dar m... , fazer estes tipos de projeções para 75 anos, beira à insanidade, na minha opinião.
Então, de duas uma, ou nós, do terceiro mundo, somos muito atrasados e não temos a menor noção de planejamento a longo prazo, ou o primeiro mundo está sem o que fazer!
Este comentário deveria ter sido produzido ao som de Sex Pistols "God Save The Queen", mas foi produzido ao som de Jack Johnson "On and On", para tentar manter a crença.
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