Uma estranha manhã, o sol toca em minha face, não como um tocar constante, mais como um fraco peteleco que se repete, no ritmo com o qual as persianas se balançam levadas pelo vento. Que se repete e se repete. Sua insistência é o que me laça do vão inconsciente e me leva ao primeiro raio de pensamento fisgado pela minha ainda preguiçosa percepção. O primeiro suspiro de realidade após um profundo mergulho no impalpável mundo dos sonhos.
Inauguro aqui, nessa segunda de manhã, um espaço destinado a essa fascinante fronteira entre o explicável e o inexplicável. O espaço no meio. Onde pensamentos livres se aglutinam por um indeterminado período e se dissipam naturalmente em busca de novas associações perdidas por ai.
5 comentários:
Isso aqui tá ficando muito animado!!!
Vocês podiam empolgar sempre assim!
Bjos Mari
...e em cada instante do dia um tropeço, doce ou não, prova que esse mundo palpável grita em cada mancada só pra quem se aventura a escutar. Gostas do delírio, baby?
Véi!
Fiquei sem palavras, acho que este momento merece inspirar, prender e soltar devagar...
Só com o silêncio da noite ensurdecedora a emoldurar imagens, que brotam de um saudoso lugar, aonde nunca fui!
É isso aí Brother! Não conhecia sua veia poética. Quem sabe estes versos intangíveis possam ganhar contornos músicais?
poesia em prosa!
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